quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Dois corações




Que a distancia não apague esse amor, que a saudade me alimente a cada segundo ao pensar em você, que ao fechar os olhos me percebo tocando tua pele, tua face entristecida por espaço que nos delimitam a vida, mas que ao mesmo tempo nos da à certeza do quanto nos amamos. Aquele teu sorriso ainda me percorre aos pensamentos assim como teu cheiro navega sobre minha pele, e me lavam as lágrimas por chorar ao olhar o retrato me adentrando a saudade, pois é tanta que me calo ao próprio silêncio e me devoro. Ah como eu te amo, como te quero e por incrível que pareça por um minuto me tenho enfraquecido ao perder as esperanças de te tocar outra vez, mas ao perceber este amor que me renova a vida, me ponho a deslizar sobre minha face um lindo sorriso ao notar o quanto eu sei que me amas.
Dois corações, duas almas que se completam diante de tantas outras as quais nem se quer possuem o verdadeiro sentido de querer amar ou simplesmente a verdadeira razão do amor, engraçado que me deparo às vezes sobre as lembranças e me pego sorrindo diante de situações em que te amava ver-te aos ciúmes, aquele teu olhar sobre o meu me dizendo entre tantos outros silêncios o quanto me amas. Ai, nos encontramos novamente como se não houvesse a distancia, perco as horas ao te abraçar e ao me prender ao teu corpo não querendo novamente que me cubra de saudade, porém jamais te deixe passar aos pensamentos que este amor morrerá, pois tudo o que é verdadeiro não morre renasce a cada encontro, a cada olhar. Te amo...
Autor: Léo Saldanha