Alguém me disse que sou inseguro, inconstante, que sou incapaz de amar. Que sou frio a grosso modo de compreender, alguém me disse que sou fácil quando quero estar, que sou mudo quando é pra falar. Alguém me disse: sai dessa, pra quê ficar sozinho, deve existir um alguém que te ama? Eu falei, melhor assim, a ter alguém nos braços por puro gosto de ter na cama. E ainda por cima me chamam de infiel, que sou de falsas promessas, quando penso que sou o errado, vejo tantas e mais historias iguais a essas, onde sempre tem um alguém chorando amor pelos cantos, quando ser mais um quando não quero amar, prefiro assim, quando é nossa hora há de chegar.
E removo águas passadas em moinhos meus a qual somente eu sei a dose certa de me compreender, se meus defeitos incomodam seus espaços, não espere que eu mude pelo seu querer, eu jamais meço frases quando tenho o que dizer o certo e o correto não se sabe quando se vive por duvidas ou se cai na indecisão, alguém vive me dizendo que sou o avesso, que sou a oposição, mas o certo é que me respaldo por amar a mim e não me fazer de amores por alguém que nem sei se irá amar, quando ser mais um quando não quero amar, prefiro assim, quando é nossa hora há de chegar.
Eu meu amo e não há cristão que me faça mudar o meu jeito meu modo de pensar, que me faça percorrer outros caminhos ou que não esteja ao meu lado, se for assim, como diria o dito “ mas antes só, a que mal acompanhado”.
Autor: L.Saldanha
