sábado, 9 de junho de 2007

A PONTE...


Fecho meus olhos, tento não me enxergar nem me imaginar diante de vidas que se passam, detalhes tão fúteis que às vezes nem notamos, e por um segundo se quer nos esquecemos de amar aqueles que mais amamos... Um não sei, um pensamento em vão entre outros que se fecundam ao esquecimento de um valor perdido, um sentimento que não se corrói, um sonho que se flutua a mente entre pinturas e fábulas ao perceber que a vida é apenas uma ponte, e sua metragem existe de acordo com a necessidade cada um, uma missão que nos compete a alma, um sorriso... Um silêncio falando verbos e mais verbos, frases que não se perdem, mas que se encontram ao coração... Um ponte pra vida, uma pro amor, uma pra solidão....
Amar enquanto há tempo, enquanto há o que se correr pelas veias de um corpo abraçado pelo amor, pela saudade, um brilho nos olhos de quem se perder na magia do tempo, feito cachoeira molhando pedras, chovendo sobre cores, amores eternos que nos dão o valor que merecemos, e por quantas horas do dia nos esquecemos de agradecer a quem devemos... Não que a vida seja um espaço entre a existência e eternidade, entre o que o nasce e o que morre, um equilíbrio constante que se pararmos pra pensar, nos queixamos de tantas coisas e no fim de tudo somos tão felizes... Errar não por errar, mas por saber que é através dele que amadurecemos, é como o brilho do sol... Sempre ao lado quando se precisa brilhar... Só temos uma certeza, de viver por viver, de amar por amar... Sempre...
Auto: Leandro Saldanha

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Pinturas....


Que me fossem fábulas, a vida é a conseqüência de tudo o que plantamos... Um mero acaso entre cores, amores, um amanhã entre tanto outros dias acordados sem imaginar a razão incerta de amar... E ao fechar os olhos me vejo em teu sorriso que me cobre como a saudade, um silêncio e uma vontade louca de gritar... Uma vontade louca que me invade a alma, um querer esquecer e ao mesmo tempo querer desejar, um gesto sem vaidade, uma simples forma de sonhar... Eu já não sei se me esqueço, se me perco com a intenção de que possas me encontrar...
Um mundo sem resumo, sem história, um amor escrito em letras as quais minhas frases não sabem ditar, aquele ponto de interrogação sobre teus olhos, aquela mania de te conquistar, enquanto existir um sentimento me cobrindo a alma eu vou conseguir me orientar, seguir caminhos que talvez nem tenhas noção por onde se começa, por onde termina, pois é diante de você que descubro como é conhecer o certo, sorrindo entre os cantos me pergunto como é ter você por perto...
Sobre a tela dos meus pensamentos existe uma cor incerta, pinturas e letras que se mesclam, meias-verdades que fecundam as horas, memórias que se modificam conforme nossa capacidade de querer lembrar, e seja lá onde for, quando for, esteja onde estiver, eu vou lembrar de você... E quando perceber este sorriso meu, que às vezes você nem nota, será então com base na minha certeza e nas contradições da vida que te farei questão de pintar ,um quadro com teu sorriso, uma simplicidade que me encanta a cada vez que estou contigo...
Não importa o tempo... eu já falei vou te esperar...

Autor: Leandro Saldanha

sábado, 2 de junho de 2007

ich liebe dich



Não se pode evitar, nem se pode esquecer, quanto mais eu tento, mas eu sobrevivo de lembranças que talvez não te faça sentido, talvez não te faça falta, um constante pensamento entre outros que me tomam fora do controle ao observar todos os seus passos e nem se quer seguir os meus pra me encontrar, me perco, me fecho, não que eu me torne um olhar frio em meio a tantos que se flertam, ou um vazio em tantos espaços...
Te desejei demais, amei demais, e esqueci de me amar não por egoísmo, muito menos por me esquecer em te almejar em minha vida, o que me causa dor é essa saudade, minha maior ferida... E hoje, me contento apenas com um certo constante entre as imaginações e sonhos contidos em horas vagas que me percebo fechar os olhos e te encontrar ao lado... Me percebo ouvindo aquela linda canção que me fizestes questão de ouvir e dizer – lembra de mim a cada vez que ouvi-la... O Engraçado, que quanto eu mais eu fujo de ouvi-la, mais eu encontro entre outros cantos, fora o seu perfume que me cobre o corpo ao sentir em todos os cantos onde vou... Me perguntou quem amou, eu ou você ?????
Me convenço de que o amor é apenas uma palavra de quatro letras que se verbaliza a cada sentimento, que sua realidade se torna uma constante quando se inicia ao coração de nós mesmos... fora o orgulho que me fera a ALMA ao querer te ligar e ao mesmo tempo querer te esquecer, te ignorar... E quanto mais eu tento mais me vem uma frase dita sempre ao te ver: ich liebe dich...
Für immer...immer

Autor: Leandro saldanha