sexta-feira, 26 de março de 2010

Coração de Vidro


Vou te devorar vontades, escrever em mim o que há de melhor em você, vago poesias, desejos tão certo de dias incertos por saudade em gotas de amor. Vou me improvisar; me renovar; me redescobri, cifra o meu olhar que é todo teu. É você quem vive de medo, eu não eu. Venha me tocar em acordes feitos com meu tom de ironia, talvez note que pra se amar se quer bem mais vontades a que trancar sentimentos no receio de não saber o que quer e por outras duvidas vive de abraços com a indecisão, posso até viver de loucura, mas não sigo em contramão.


Já nem sou de vidro e meus argumentos ímpetos vazios me colhem abraços ao meu infinito particular, quando vago você em mim eu busco você em tanto lugar e já não te encontro mais. Teu medo de amar me confunde, me perdoe se já não sou dessa fase de quem vive aventura, sou eu quem ama e você quem procura. Procura talvez tantas incertezas repartidas e estilhaçadas a versos e você me vem com argumentos de quem não sabe amar. Vou buscar compreender o teu jogo, eu sou assim bem maior que a imensidão. Você vive de sonhos, eu que bem sei o que é sofrer por desilusão. Por isso, Vou te calar com gestos, vou me submeter aos teus beijos e quem sabe te mostrar que o primeiro amor são portas a outros amores, nem tudo são flores. Vou te devorar em silencio, deliciar em malicias teu medo, o teu sonho, tua mais sensata discrição, mostrar que pra amar nem sempre se precisar usar o coração.



Autor: Leandro Saldanh


- Dedicado a uma pessoa muito especial.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Meu amor.


Que me fique evidente no olhar, há mais em mim e me desconheço tanto. Por ora me perco e me encontro, por ora me reflito em persistir e te amar mesmo que por tanta vaidade me desfaço em pensamentos e me enlaço a outros versos meus somente por te fazer feliz, se por todo amor do mundo ainda me cabe alguma razão por te querer, se me calar terei segundos a mais por me arrepender por isso, te amo. Lembrar é fácil pra quem tem memória, se me cabe o coração a saudade sentida por dias que não te tenho, palavras são perdidas quando ditas ao vento quando na verdade meus olhos te silenciam mais ao dizer tanto em tão poucos segundos.


Não vou contrariar o que sinto e mentir a mim mesmo fingindo dosar o que sinto quando a ausência posta ao vazio da saudade me cobra ao me contentar somente por retratos postos na estante, quando se ama se quer a todo instante sem medir o tempo que se queira amar, é roubar repetidas vezes o que se diz ao silencio do meu olhar, é calar mesmo sem motivo ou sem notar a razão, e por todo amor que sinto vou seguindo mesmo que a distancia note carências abraçadas ao meu corpo ao sentir doses do teu infinito particular por isso, se eu entrar e você já não saio mais...TE AMO.


Autor: Leandro Saldanha

-te amo amor.