terça-feira, 3 de maio de 2011

O Pianista

Aquele mesmo silêncio que me toma, que ma abraça, que me invade a alma rasgando espaços tão profundamente que o esmero já não mais reflete sobre mim, a doce crítica quase tão amarga quanto à ignorância de uns, me pusera ao mediano para que o tempo me tornasse melhor perto do que o mundo me fizera pensar ser impossível. O sutil? Permaneceu reservado as limitações impostas por outros incrédulos cujo se julgavam tão sábio, quanto a humildade sobreposta a tantas outras melodias persistentes em meu eu pensante, assim, aos fechar dos meus olhos soubera que viver é bem mais erudito aos preços de quem se vende por tão pouco.


E por incansáveis vezes cogitei meus sonhos como ilustrações a tantos e tantos outros que me serviram de ícone, eu por inseguro ainda me sinto incapaz, como se meus dedos se contorcessem aos sons de uma melodia muda das notas contida aos olhos de Deus, transportada ao meu coração e finalmente perceber que na consciência dos meus erros, alguém se levantou e me aplaudiu. E toda essa coragem me roubando um humilde sorriso sobre o meu rosto, o meu agradecimento quase sempre singelo repete-se aos pequenos gestos de um obrigado a cumprimentos como de quem nunca esquece um eu te amo.


Assim, me percebo feliz de muitas vezes me sentindo abatido por tamanha pressão de quem busca resultados, pois bem, a vida é sim, sem preguiça, marasmo, um seguir seguindo infatigáveis sentimentos que trasbordam conforme o meu humor, inspiração, desejos de quem busca, almeja conquistar o mundo na humildade de alcançar apenas um certo alguém que me diga, vá em frente e mais uma vez tocar, tocar e tocar.


Autor : Leandro Saldanha

Um comentário:

Coffee Breaker disse...

Leandro, parabéns pelo texto. Está maravilhoso. A sutileza e voracidade de um pianista. Parabéns.