sábado, 4 de dezembro de 2010

Fugas

Eu posso até fugir, entardecer os meios anseios nos mais sinceros gestos que o meu olhar possa te dizer, você brincou de bem me quer e agora quer partir, vivenciar outros amores , se perder em outros caminhos ou quem sabe ao certo o dia de amanha, muitas vezes quando a paixão se torna heroína o esquecimento a faz de vilã. Eu posso até fugir, mas levo comigo um pouco do teu egoísmo em punhados de sal circundando pensamentos meus os quais a solidão não possa me tocar, que demore o tempo mas uma hora vai passar, eu vou cuidar de mim e você, quem sabe um dia eu possa ter a certeza que você será o motivo a mais pro meu sorriso de frieza ou o destino me cortar em pedaços e te torna parte do que um dia eu pensei existir, até onde eu sei foi você quem decidiu partir.

E todo aquele choro preso na garganta consumindo a saudade me tornou completo, aprendi um pouco mais com a minha solidão o que junto a você me dei por perdido, quando agente gosta as vezes um pouco do tudo perde o sentindo, mas no final das contas você encontra uma razão até mesmo pra tantas lágrimas perdidas ao lavar o rosto se perguntando o porque acabou... Já se perguntou quem mais amou? E quando encontrar a resposta não venha me implorar o gosto dos meus sinais vitais do amor contido em mim enquanto eu te amava, agente perde tanto o foco, enlouquece, extravasa. Você se torna escravo do seu próprio amor, e quando menos espera por tantas fugas idas e vindas você ainda se encontra amando aquele alguém que tanto te fez sofrer, pode até fazer sentindo, mas pro valor do amor é muito mais sincero o gosto do louco e honesto sentimento que percorre o corpo quando se ama, aquele tanto amor não se torna dor, mas se torna cama... Eu posso até fugir ...

Autor: Leandro Saldanha

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