quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Tudo desigual


Meu amor, entre palavras fingir medo, sentimentos que não enxerguei... Entre certezas e lembranças de quem um dia amei e novamente eu vi... Aquele antigo amor marcado entre fotos sobre a mesa de um pensamento desigual, aquele alguém envelhecido por idéias, achando que tudo ao avesso era comum, por assim dizer “normal”, e me encontrei... Tão diferente de um homem refletido nas palavras e atitudes de um vencedor, entre batalhas não existe a diferença do que é o amor, apenas inversão...


E fui me vendo corrompido por pessoas que um dia imaginei levar comigo pela vida inteira, entre conversas e olhares eu me vi perdendo o seu amor por atos infantis... Então é bem melhor parar por um instante, me sinto tão indiferente, tão errante... Me vi na pele de um alguém chorando por um amor mal correspondido, me entorpeci de pensamentos e por um minuto eu encontrei, humano e frágil...


Tenho certezas que entre dois corpos não se pode levar em consideração apenas o toque, apenas o tom certo do sussurro ao pé ouvido querendo me intimidar, há tantas coisas a ser ditas ao me conquistar, não vale a pena me enxergar tão errado quando todos nos erramos, existem coisas que prefiro conviver comigo, a dor eu sei, é pior que qualquer abrigo entre casos e acasos de amores que acabaram mal... Tudo é desigual, se somente ainda há amor...

By: Leo.Saldanha

Um comentário:

Raul Alves disse...

esse dom você tem de sobra... xD